Dia das Crianças: brincar, enlaçar, criar mundos pela educação
Confira 10 materiais inspiradores para refletir sobre como promover o desenvolvimento integral por meio do brincar e pôr em prática aprendizagens lúdicas
No próximo sábado, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. A data, instituída no Brasil em 1924, é propícia não apenas para presentear os mais jovens, mas também para relembrar a importância de garantir seus direitos e refletir sobre os cuidados necessários para seu desenvolvimento pleno e saudável.
Brincar é uma das necessidades mais associadas às crianças. A palavra “brincar” vem do latim vinculum (laço), do verbo vincire (enlaçar, encantar). No português, vinculum virou “vínculo” e “brinco” – e originou o verbo “brincar”. A etimologia, assim, revela o outro lado da brincadeira: a capacidade de criar laços, vínculos, seja entre os brincantes, seja destes com a cultura em que se inserem, por meio da ação e da imaginação.
Não dá para falar em imaginação sem pensar em leitura, especialmente na literária. “Para viver e sobreviver, é preciso sonhar, e sonhar com palavras é um modo de reinventar a vida e fazer da existência um lugar de descobertas e de revelações”, diz o saudoso poeta Jorge Miguel Marinho.
Como saudade pede recordação, lembramos que, desde 2009, o Dia as Crianças é também o Dia Nacional da Leitura. A data, criada por meio da Lei nº 11.899, ressalta a necessidade de cultivar esse hábito desde a infância.
Para celebrar ambas as comemorações, que nos remetem a valores tão importantes à educação, destacamos a seguir 10 materiais inspiradores para refletir sobre como promover o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes e pôr em prática aprendizagens lúdicas na escola, na família e em outros espaços e momentos com os mais jovens. Confira.
Reflexões sobre o brincar e a educação integral
Foto: Reprodução.
Pela brincadeira, a criança entra em contato com a cultura em que está inserida, recria e produz cultura. Brincando, ela tem a possibilidade de um desenvolvimento mais integral: corpo, mente, emoções, relações sociais (…). Quanto mais se brinca, melhor se brinca.”
Maria Lúcia Medeiros, especialista na temática do brincar
As brincadeiras orais fazem parte da cultura popular brasileira, mas como elas podem contribuir no letramento das crianças pequenas?
Foto: Reprodução.
Entendemos os jogos e as brincadeiras como parte da cultura. É o adulto, seja a mãe, o pai, os avós, seja o cuidador, o educador, quem apresenta brincadeiras tradicionais. Isso acontece desde bebês, por meio de acalantos e brincos, por exemplo.”
Que tal conhecer algumas brincadeiras das crianças Kalapalo, povo indígena que vive no sul do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso?
Essa é uma maneira divertida de vivenciar diferentes formas de ser criança. A proposta também busca o respeito e a valorização da diversidade cultural presente em nosso País.
Como a cultura lúdica está presente nas escolas e outras instituições educativas? Como sensibilizar e envolver educadores, gestores e famílias sobre a importância de brincar? O documentário a seguir apresenta essas questões na perspectiva de quem está dentro da escola pública. Assista.
Brincar é cultura e educação! Festas, folguedos e brincadeiras integram nosso repertório cultural e constroem nossa identidade como povo. Trazem costumes, movimentos corporais, receitas culinárias, cantigas, danças, ditos e muitos outros saberes e práticas que ganham sentido e sabor no dia a dia de cada lugar.
Esse volume da Coleção Amigos da Escola (CENPEC Educação, Rede Globo) possibilita ampliar os conhecimentos sobre algumas das manifestações tradicionais brasileiras.
Essa oficina de rima, desenvolvida com a colaboração do rapper e arte-educador P.MC, mostra maneiras inspiradoras de estimular o gosto pela leitura e pela escrita em crianças e adolescentes.
Nessa reportagem especial, vamos conhecer experiências de educação integral em Itabira, terra natal do poeta Carlos Drummond de Andrade.
As iniciativas apresentadas articulam ludicidade, corpo e movimento, arte, literatura, território e educação ambiental para garantir o direito ao desenvolvimento pleno de crianças, adolescentes e jovens.
O Caderno de saberes, fazeres e atividades: Modos de brincar, desenvolvido pelo projeto A Cor da Cultura, propõe reflexões sobre a educação voltada às relações étnico-raciais.
Os textos também trazem sugestões de brincadeiras e outras atividades a serem desenvolvidas com as crianças de zero a cinco anos de idade.
Quem vê Bizunga na lida diária, garantindo a sobrevivência na roça ou nos fazeres da casa, não imagina a menina que habita a moça nas tardes de brincadeira com os muitos meninos e meninas do Carcará. Todos chegam rapidinho quando ouvem que é hora de brincar de toré. ‘Desde os meus cinco anos, eu me lembro de brincar de toré aqui no Carcará‘, diz Bizunga.”
Gabriela Romeu
Nesse ensaio poético, a jornalista especializada em produção cultural para a infância Gabriela Romeu apresenta-nos o brincar em uma comunidade quilombola no sertão do Cariri, no Ceará.
Explorar os espaços públicos do território ensinando e aprendendo brincadeiras antigas e novas propicia a interação e ampliação do repertório cultural de todos os envolvidos: crianças, jovens, adultos e idosos.
Além disso, é uma maneira de divulgar e valorizar os equipamentos sociais disponíveis à comunidade dispõe, promovendo a troca de experiência e o convívio lúdico entre gerações.
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