Videodicas: onde encontrar a força de um documentário
Um celular e uma boa história bastam para realizar uma boa produção audiovisual com estudantes; veja mais dicas da diretora Tila Chitunda em vídeo da Olimpíada de Língua Portuguesa
Quando o assunto é trabalhar documentário em sala de aula, uma das questões que mais preocupam os(as) professores(as) são os equipamentos. Se a escola não tem uma câmera boa ou microfone para gravar as entrevistas, a produção não tem como ficar boa, certo?
Errado! Para a diretora e produtora audiovisual Tila Chitunda, mais importante é a conexão que a produção gera com quem está assistindo:
A força do documentário é que você acaba criando uma empatia grande com o espectador, que está acompanhado aquela história, que sabe que aquela história existiu, que a pessoa vivenciou isso.”
Tila Chitunda
É por isso que o mais importante quando falamos desse gênero é ter uma boa história, e não necessariamente ter recursos.
No vídeo produzido pela Olimpíada de Língua Portuguesa em que a diretora dá essas e outras dicas, Tila também conta sobre a sua forma de trabalhar o documentário e a fonte de suas produções: o seu entorno, as suas vivências pessoais. Brasileira filha de pais angolanos, ela transformou as histórias da sua família em documentários. Com base nessas experiências pessoais, Tila realiza documentários que abordam questões universais.
Confira o vídeo completo abaixo:
Para Maria Aparecida Laginestra, coordenadora do Programa Escrevendo o Futuro, o vídeo pode ajudar os(as) educadores(as) a pensar todas as possibilidades de trabalho e abordagem que esse gênero permite:
O documentário é heterogêneo e pluridimensional, com temáticas infinitas e diferentes tipos. Posso fazer uma entrevista, algo mais jornalístico, mas também posso trazer subjetividade. Posso trazer uma denúncia social ou uma criar situação humorística. É tudo questão de construir uma boa história e ter um celular – e entender isso dá uma confiabilidade para professores(as) e para estudantes, que já tem uma familiaridade com esse aparelho.”
Maria Aparecida Laginestra
Vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa
Essas produções audiovisuais fazem parte da série de cinco vídeos que tratam de diferentes gêneros e foram produzidos e lançados pela Olimpíada de Língua Portuguesa em julho.
No concurso, iniciativa do Itaú Social com coordenação técnica do Cenpec, docentes participantes trabalham com cada ano ou série um tipo de gênero: 5º ano do Ensino Fundamental trabalha com poema; 6º e 7º anos com Memórias literárias; 8º e 9º anos com crônica; 1ª e 2ª séries do Ensino Médio com Documentário e, por fim, o Artigo de Opinião com a 3ª série.
Em cada um dos vídeos, que têm até 13 minutos, um(a) convidado(a) especial traz as suas experiências pessoais, dicas e discussões sobre a produção de textos de cada um dos gêneros tratados. Os vídeos estão sendo divulgados semanalmente aqui no Portal Cenpec.
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