Maria Alice Setubal: os desafios de uma cidade para todos

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Maria Alice Setubal: os desafios de uma cidade para todos

Fundadora do CENPEC Educação reflete sobre as dificuldades impostas pela Covid-19 e a construção de uma sociedade mais solidária e inclusiva

Fundadora e membro do Conselho de Administração do CENPEC Educação, a socióloga e educadora Maria Alice Setubal reflete sobre as dificuldades impostas pela Covid-19 e os caminhos para a construção de uma sociedade mais solidária e inclusiva em artigo publicado no dia 05/05 na Folha de S.Paulo. 


Pensar e agir pelo bem-estar coletivo

No artigo “Os desafios de uma cidade para todos”, Maria Alice Setubal reflete sobre as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 e as novas demandas que se instituem para o enfrentamento do risco global de saúde.

Reconhecer a pluralidade e a diversidade como premissas para a construção de uma sociedade solidária, ancoradas na cooperação entre sociedade civil, mercado, universidades e governos, é um caminho defendido por Maria Alice no artigo.

A socióloga e educadora enfatiza ainda que o atual momento de crise reforçou a expressiva desigualdade que assola a sociedade brasileira, com muitos trabalhadores à margem do sistema de seguridade social e a precária oferta de serviços de saúde, educação, assistência social, saneamento básico e habitação nas periferias do país.


Fortalecimento de uma sociedade inclusiva

Por outro lado, o surgimento de novas lideranças nas periferias revela a sua potência criativa e empreendedora para articular, captar recursos e implementar projetos que atendam às necessidades da população. 

Maria Alice Setubal

É fundamental fortalecer organizações da sociedade civil que estão desenvolvendo trabalhos de comunicação, cultura, meio ambiente e defesa de direitos. São ações para além do básico e que se tornam cada dia mais importantes na reconstrução de um tecido social mais forte e solidário.

Maria Alice Setubal

A fundadora do CENPEC Educação e atual presidente do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e da Fundação Tide Setubal também aponta para a necessidade de se repensar e influenciar o modo como a cidade e as políticas são elaboradas, planejadas e implementadas: “O bem-­estar não pode ser pensado como circunscrito aos indivíduos, mas deve ser construído de forma coletiva, alcançando setores diversos da sociedade.”


Leia o artigo na íntegra


Arte: Karine Oliveira


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