Rede Brasileira de Aprendizagem Solidária lança edital para MG
Escolas públicas municipais de educação Infantil e/ou ensino fundamental de nove cidades do Vale do Rio Doce podem inscrever-se até 10/04/2020
Fortalecer 10 projetos escolares, desenvolvidos em suas comunidades, que articulem aprendizagem e intervenção social conforme a metodologia da aprendizagem solidária é o objetivo do edital lançado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Solidária (RBAS) para a Mesorregião do Vale do Rio Doce, no estado de Minas Gerais.
Projetos no Vale do Rio Doce
A iniciativa conta com apoio do Centro Latino-Americano de Aprendizagem e Serviço Solidário (CLAYSS), do CENPEC Educação e do Instituto Novare. Podem concorrer práticas educativas desenvolvidas por escolas públicas municipais de educação infantil e/ou do ensino fundamental de nove cidades mineiras do Vale:Belo Oriente, Braúnas, Coronel Fabriciano, Entre Folhas, Inhapim, Ipaba, Mesquita, Santana do Paraíso e Timóteo.
Mapa de Minas Gerais, com destaque para a Mesorregião do Vale do Rio Doce. Imagem: Raphael Lorenzeto de Abreu. Reprodução sob licença CC BY 2.5.
A prática que mais se destacar ganhará também uma bolsa para enviar um(a) representante para compartilhar a experiência no Seminário Internacional de Aprendizagem e Serviço Solidário, que será realizado pelo CLAYSS em Buenos Aires, Argentina, em agosto de 2020.
Já
a rede de ensino que tiver o maior número de práticas inscritas, entre as nove
cidades contempladas no edital, será premiada com apoio formativo que inclui 30
horas de assessoria e formação presencial e um total de 12 bolsas para formação
à distância na temática da aprendizagem solidária.
Para inscrever-se, os responsáveis pelos projetos devem preencher uma ficha de inscrição detalhando informações sobre a escola, o projeto, os públicos beneficiados e as aprendizagens mobilizadas.
O formulário de inscrição deverá ser enviado, anexo a um vídeo de apresentação da iniciativa, para o e-mail premioescolasolidaria@gmail.com, entre os dias 17 de março e 10 de abril de 2020.
Existem várias nomenclaturas ao redor do mundo para definir essa concepção pedagógica focada numa aprendizagem que se faz com a cabeça, o coração e as mãos: aprendizagem solidária, aprendizagem e serviço solidário, voluntariado educativo, service learning. Isso porque ela é praticada, pelo menos, desde início do século XX – e já chegou a mais de 40 países.
Independentemente da nomenclatura, a aprendizagem solidária pode ser definida como uma metodologia de ensino caracterizadas por uma dupla intencionalidade, solidária e formativa – e ambas articulam-se simultaneamente.
Por meio dela, crianças, adolescentes e jovens têm a oportunidade de
colocar em ação os conhecimentos curriculares aprendidos na escola, para
atender às necessidades percebidas na realidade do território em que se
inserem.
Conforme o Guia para o desenvolvimento de projetos de aprendizagem solidária, para ser considerado de aprendizagem solidária, um projeto deve contemplar ao menos três características:
Ser destinado a atender de forma limitada e
eficaz as necessidades reais, sentidas junto com a comunidade e não apenas para
ela;
Ser ativamente protagonizados pelos estudantes
desde o planejamento até a avaliação;
Ser intencionalmente planejado de forma
integrada com os conteúdos de aprendizagem (conteúdos curriculares, reflexão,
desenvolvimento de habilidades cidadãs, trabalho e pesquisa).
Assista ao vídeo e saiba mais sobre aprendizagem solidária.
Aprendizagem solidária no Brasil
No início de 2018, foi lançada a RBAS, com o objetivo de fortalecer essa perspectiva educativa no País. Desde então, a Rede tem realizado formações, buscado mapear iniciativas e ações que tenham relação com a aprendizagem solidária e trocar experiências entre escolas, organizações da sociedade civil, fundações, institutos, movimentos sociais e outros atores que realizam projetos de educação integral e outras perspectivas convergentes com a metodologia. Coordenada pelo CENPEC Educação, em articulação com o CLAYSS e o Instituto Singularidades, a RBAS conta também com o apoio da Rede Ibero-Americana de Aprendizagem-Serviço.
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