Multilinguismo: das línguas de fronteira às de sinais

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Multilinguismo: das línguas de fronteira às de sinais

Cerca de 250 línguas são faladas no Brasil,. Como trabalhar o ensino da(s) língua(s) nesse cenário plural? Reportagem publicada originalmente na Plataforma do Letramento (Cenpec) em 2015

No Brasil se fala português, certo? Sim, esse é o idioma falado pela maioria das pessoas que aqui vivem. No entanto, em nosso território convivem falantes de línguas indígenas, de imigração, de fronteira e de sinais. Em razão das relações entre seus falantes, essas línguas influenciam-se e modificam-se.



O Brasil e suas muitas línguas

Por Mônica Cardoso

Nós figuramos entre os países de maior diversidade linguística do mundo. Estima-se que cerca de 250 línguas são faladas no país, entre línguas indígenas, de imigração, de sinais e de comunidades afro-brasileiras.

De acordo com o levantamento do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 274 línguas são faladas por indígenas de 305 etnias diferentes. No entanto, esse resultado foi considerado inflacionado por incluir nomes de etnias ou mesmo línguas que já não são mais faladas. 

Rosângela Morello, coordenadora-geral do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol), explica:

Equipe – LABPEC
Foto: reprodução

Temos apenas uma estimativa do número de línguas faladas no Brasil. Em relação às línguas indígenas, os dados do Censo são maiores daqueles que os pesquisadores costumam reproduzir, que é em torno de 180 línguas indígenas. Além dessas, pesquisas mostram que há 56 línguas faladas por descendentes de imigrantes que vivem no Brasil há pelo menos três gerações.”

Rosângela Morello

Com tanta diversidade, o Brasil tem suas particularidades linguísticas, já que as línguas são objetos históricos e estão sempre relacionadas aos seus falantes. A maioria da população brasileira é monolíngue, isto é, fala apenas o português, que é a sua língua materna e também a língua franca, nacional e oficial do País.

* Língua materna: primeira língua aprendida por seus falantes, por ser praticada na sociedade onde nasceram.
* Língua franca: utilizada na comunicação por grupos que falam línguas maternas diferentes.
* Língua nacional: língua que confere a relação de pertencimento a um povo.
* Língua oficial: língua de um Estado, utilizada nas ações formais por meio de atos legais.

Contudo, não é possível dizer que somos um país monolíngue, já que temos cenários multilíngues, ou seja, grupos populacionais que falam línguas maternas diferentes, mas são capazes de se comunicar em outra língua. Há também grupos que além de suas línguas maternas utilizam outras línguas para a comunicação, como ocorre em São Gabriel da Cachoeira (AM), onde convivem falantes de quatro línguas oficiais: português, nheengatu, tucano e baniwa. 

Eduardo Guimarães, professor de Semântica do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, analisa:

Foto: reprodução

As três possibilidades – monolinguismo, multilinguismo e plurilinguismo – se entrelaçam no Brasil, mas podemos afirmar que somos um país multilíngue que inclui espaços onde há plurilinguismo. Por sua vez, o país tem uma única língua oficial e nacional, que é a língua portuguesa.”

Eduardo Guimarães

“Há cidades em que se fala outra língua, mas normalmente é o português que sempre predomina no espaço de línguas das cidades. Os mecanismos de ensino de línguas são elementos decisivos no modo de distribuição e funcionamento das línguas”, afirma o linguista.

Pluri ou multi?
Segundo a linguista Leonarda Jacinto Menezes, professora da Universidade Eduardo Mondlaneeste, em Moçambique, o plurilinguismo se refere não só ao domínio de diversas línguas, mas também à relação entre língua e cultura. Já o multilinguismo se refere à oferta de diferentes línguas para a aprendizagem e à motivação das(os) estudantes para isso.

Apesar da enorme diversidade linguística no Brasil, a relação dos falantes e de suas línguas é desigual em comparação à língua portuguesa. A percepção dominante, inclusive, é de que aqui se fala apenas uma língua.

Considerando a importância de conhecer essa diversidade e de preservar tantas línguas com alto risco de desaparecimento, foi criado, por meio do Decreto Federal 7.387/2010, que institui o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), um instrumento para inserir as línguas como referência cultural brasileira, administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Língua, idioma ou dialeto?
* Língua: instrumento de comunicação dos falantes que dela se apropriam para interagir com a sociedade onde vivem.
* Idioma: língua oficial de um Estado, utilizada para distinguir uma nação das demais. No Brasil, o idioma (língua oficial) é o Português, comum à maioria dos habitantes.
* Dialeto: variedade própria de uma região ou de um território e está relacionado às variações linguísticas presentes na fala de determinados grupos sociais.

Marcus Vinicius Carvalho Garcia, coordenador do INDL avalia:

O contingente populacional que fala outras línguas é numericamente pouco expressivo em relação ao quantitativo de falantes de português. Esse desequilíbrio, sobretudo das línguas indígenas e das línguas de imigração, torna o português uma espécie de ameaça à preservação dessas outras línguas, pois o português é o veículo por excelência de comunicação em todos os campos da nossa sociedade. Isso leva ao desestímulo e ao paulatino abandono da utilização das línguas maternas.”

Marcus Vinicius Carvalho Garcia

Multilinguismo versus Variação
*  Multilinguismo é coexistência de idiomas diversos em determinado espaço (país, estado, cidade…), gerando interações e influências entre si.
*  Variação linguística é a diversidade de falares (sotaques, vocabulário, sintaxe etc.) em um mesmo idioma. As variações podem decorrentes de fatores históricos, socioculturais e geográficos. Em nosso idioma, existem variações dentro dos países falantes de língua portuguesa e entre eles, como nas variantes brasileira e lusitana.


Que tal testar seus conhecimentos da fala lusitana?


Hegemonia versus diversidade

A história do País demonstra que a imposição da língua portuguesa foi adotada como estratégia de ocupação e unificação de um país com um território tão extenso.

Antes mesmo da chegada dos portugueses, o Brasil já era um país multilíngue. Estimativas sugerem que 1.175 línguas eram faladas por indígenas de diferentes etnias no território brasileiro em 1500. Por mais de dois séculos, a língua mais falada no Brasil era a língua geral, ou nheengatu, de base tupi, usada para comunicação entre indígenas, portugueses e africanos. Já a língua portuguesa era utilizada por uma reduzida parcela da população, ligada à administração colonial. Em 1757, um decreto do Marquês de Pombal proibiu a língua geral.

O professor Eduardo Guimarães considera:

Sem dúvida, o projeto português de colonização teve um efeito fundamental, que foi a produção de uma unidade territorial. E isso passou pela implantação do português como língua oficial e nacional em toda a extensão do território brasileiro.”

Eduardo Guimarães

Mulheres do quilombo de Cafundó. Foto: Portal Afro

Processo semelhante ocorreu com as línguas africanas. Por cerca de três séculos, mais de 4 milhões de africanos que falavam em torno de 200 línguas diferentes, como iorubá, ewe-fon e quimbundo, foram trazidos escravizados ao Brasil.

A desarticulação dos laços sociais e familiares dessas pessoas foi uma estratégia para impedir a comunicação em suas línguas nativas e evitar atos de resistência à escravidão. Como consequência, as línguas africanas sobreviveram, ainda que precariamente, apenas nos rituais religiosos de matrizes africanas e em comunidades rurais remanescentes de quilombos como a de Cafundó, em Salto de Pirapora (SP).

Também as línguas de imigração, faladas por imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil a partir do fim do século XIX, sofreram forte repressão por conta da política nacionalista de Getúlio Vargas durante o Estado Novo (1937-1945). Esse quadro se intensificou durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o Brasil se posicionou contra os países do Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão. O governo brasileiro proibiu que imigrantes alemães, italianos, japoneses – e até poloneses e ucranianos – falassem suas línguas.

A política de homogeneização linguística afetou a variedade linguística do Brasil. As pessoas perceberam que não podiam aprender ou falar outra língua que não fosse o português. Como consequência, a maioria da população desconhece nossa enorme diversidade linguística, o que pode gerar preconceito. A língua é promotora de vínculos, identidades, memórias, afetos e conhecimentos. É pela língua que se conhece o mundo e se transmitem valores. Hoje, vemos grupos indígenas que perderam suas línguas se esforçando para restabelecê-las porque elas são parte de suas histórias.”

Rosângela Morello


Pomerano: só no Brasil

O pomerano era a língua oficial da Pomerânia, região entre as atuais Alemanha e Polônia. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a maior parte do território da Pomerânia foi anexada pela Polônia e, como consequência, a língua pomerana praticamente desapareceu na Europa. O Brasil é o único país no mundo onde ainda se fala regularmente o pomerano por causa da vinda de milhares de imigrantes no século XIX. Atualmente, a língua pomerana é falada em cinco estados brasileiros: Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia e Minas Gerais.

No Espírito Santo, onde vive quase metade dos cerca de 300 mil descendentes de pomeranos, foi criado o Programa de Educação Escolar Pomerana (Proepo) em 2005, que atende escolas da rede municipal de cinco municípios. O projeto pedagógico do programa valoriza a língua pomerana como fator de identidade étnica e de preservação da cultura, por meio da língua oral e escrita, danças, religião e outras tradições, promovendo a autoestima dos alunos falantes da língua. A alfabetização ocorre em português, mas o pomerano é uma disciplina da grade curricular.

Escola Municipal Gustavo Berger, em Santa Maria de Jetibá (ES). Foto: reprodução

No município de Santa Maria de Jetibá, a 80 quilômetros de Vitória, o Proepo é desenvolvido em todas as 46 escolas da rede municipal, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Nesse município de 34 mil habitantes, que se intitula o mais pomerano do Brasil, cerca de 75% da população é descendente de pomeranos. Ali, o pomerano é falado em casa, nos comércios, nas igrejas e nas festas. Para muitas crianças, principalmente da zona rural, a língua materna é o pomerano.

Guerlinda Westphal Passos, coordenadora do Proepo no município, conta:

Para as crianças que falam pomerano, é importante manter a língua viva e valorizada. Já as crianças que não falam, têm a oportunidade de aprender uma nova língua, que é falada pela maioria da população do município. Por sua vez, a aprendizagem da língua portuguesa é fundamental para que haja socialização da cultura, seja na comunicação escrita bem como na oral, na qual os alunos estão inseridos em âmbito nacional.”

Guerlinda Westphal Passos


Libras: a língua brasileira de sinais

A língua brasileira de sinais (Libras) foi reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil em 2002. Cada país apresenta sua própria língua de sinais, assim como apresenta suas línguas faladas. No Brasil, além da Libras, há a língua de sinais Urubu-Ka’apor, da etnia indígena de mesmo nome, no Maranhão.

Os Ka’apor vivem no norte do Maranhão. Sua língua pertence à família Tupi-guarani, mas não é falada por nenhum outro grupo conhecido, exceto como segunda língua. Até a metade dos anos 1980, havia 2% de surdos entre sua população, o que levou os Ka’apor a desenvolverem sua própria linguagem de sinais. Fonte: Instituto Socioambiental (ISA). Acesso em: out. 2016. (Clique aqui para acessar.)

A criança surda comunica-se com o mundo de maneira visório-gestual, isto é, suas experiências são totalmente visuais e sua comunicação se dá por meio da língua de sinais, que é desenvolvida naturalmente em contato com outros surdos.

A Libras é a língua que as crianças surdas acessam de forma completa visualmente, tornando-se sua língua primária. Os estudos indicam que crianças alfabetizadas na sua primeira língua apresentam melhor desempenho na alfabetização em uma segunda língua. Assim, recomenda-se o letramento na língua de sinais seguido do letramento na língua portuguesa”, diz Ronice Müller de Quadros, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autora do livro Educação de surdos: a aquisição da linguagem (Artmed, 1997). Segundo ela, o português não pode ser um fator de exclusão de pessoas surdas, já que está presente nas diversas situações do cotidiano, por ser a língua oficial do país.

O acesso tardio à língua de sinais pode comprometer o desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, todas as etapas de aprendizagem escolar. Por esse motivo, é aconselhável que uma criança surda estude em uma escola bilíngue, que está estruturada para o ensino de Libras como a língua de instrução, e de português como segunda língua. “A escola bilíngue está organizada com base na Libras e de forma adequada à experiência visual. Já as escolas comuns estão organizadas com base na língua portuguesa, o que compromete a escolarização da criança surda”, diz Ronice.

No Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), a língua brasileira de sinais é a língua de instrução, ou seja, todas as aulas ocorrem com foco nele. Já a língua portuguesa é ensinada na modalidade escrita, como segunda língua dos alunos. Localizado na cidade do Rio de Janeiro, o Ines foi a primeira escola para surdos no país, inaugurada em 1856 pelo imperador D. Pedro II. Por ser vinculada ao Ministério da Educação (MEC), atende gratuitamente cerca de 500 alunos, da educação precoce(de recém-nascidos aos 3 anos) ao ensino médio.

Segundo Amanda do Prado Ribeiro, diretora do Departamento de Educação Básica do Ines, a equipe de professores do Instituto é composta de surdos e ouvintes, que se capacitam no curso de Libras para se comunicarem com as(os) estudantes:

Ao aprender a língua de sinais, a criança começa a significar o mundo à sua volta. Um bebê com poucos meses já pode compreender e reproduzir os sinais da Libras, desde que estimulado para isso. Dessa maneira, ele pode ter seu desenvolvimento cognitivo adequado às etapas de desenvolvimento por que passa qualquer criança.
Com uma língua bem estruturada, essa criança pode aprender qualquer outro idioma, desde que as ferramentas pedagógicas sejam adequadas para que ela alcance tal aprendizado.”

Amanda do Prado Ribeiro


Línguas de fronteira

Com uma fronteira terrestre que se estende por mais de 15 mil quilômetros, o Brasil limita-se com dez países da América do Sul. Apesar da proximidade, a língua acaba por ser um entrave, já que o espanhol é a língua oficial da maioria dos países sul-americanos. Para encurtar as distâncias linguísticas e promover a integração entre diferentes culturas, o Programa Escolas Interculturais de Fronteira (Peif), uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), foi iniciado em 2004.

Escola Estadual João Brembatti Calvoso (MS)

Por conta da localização estratégica, em Mato Grosso do Sul, quase na divisa entre Brasil e Paraguai, a Escola Estadual João Brembatti Calvoso participa do Peif. Apenas uma rua separa as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. A escola atende 1.950 alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Destes, 80% moram no Paraguai, onde os idiomas oficiais são espanhol e guarani. Pelo menos uma vez por semana, as aulas são ministradas em espanhol e guarani, com intercâmbio de professores brasileiros e paraguaios. As atividades escolares, que também abordam questões culturais como música e dança, são realizadas nas três línguas.

A integração entre os alunos aumentou após a adesão ao Peif. “Muitos estudantes melhoraram seu rendimento. Antes, o que era identificado como dificuldade de aprendizagem em alguns alunos ficou comprovado que era vergonha de se expressar na sua própria língua, com medo de serem taxados de paraguaios. Com o projeto, esses alunos passaram a se sentir valorizados. Deixamos, inclusive, um dicionário trilíngue à disposição de todos para consulta”, conta a diretora Eliana Aparecida Araújo Fernandes.

Outro diferencial é que a escola teve que alterar seu projeto pedagógico, atualmente baseado em projetos de pesquisa. No início do ano, durante a avaliação diagnóstica, os professores consultam os alunos para saber quais temas eles querem aprender. Os estudantes dão ideias que serão discutidas e escolhidas por eles mesmos. Assim, alunos e professores montam um mapa conceitual interdisciplinar indicando os temas de interesse, definindo uma problemática que será abordada ao longo do ano, com espaço para acréscimo de outros questionamentos.

Pizza, mesquinho, refrão, novilho, bangalô… Muitas palavras do nosso dia a dia têm origem em outros idiomas. Que tal testar seus conhecimentos sobre a origem de algumas palavras. Divirta-se com o jogo abaixo

(Para abrir em tela cheia, clique sobre a imagem ou aqui.)


Língua como fator de integração

O Brasil é destino de muitos imigrantes, o que torna necessária a promoção de políticas públicas para integrar os alunos à nova realidade linguística e cultural. Na Escola Estadual Eduardo Prado, localizada no centro da cidade de São Paulo, cerca de 10% dos alunos são imigrantes. Dos 1.013 alunos, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, 101 são imigrantes, sendo 71 bolivianos, 14 paraguaios, 6 angolanos, 3 peruanos, 2 argentinos, 2 haitianos, 2 bengaleses (de Bangladesh), 1 português, 1 chinês e 1 namibiano. Além disso, cerca de 70% dos alunos brasileiros são filhos de imigrantes bolivianos.

Escola Estadual Eduardo Prado (SP)

Como a escola não conta com um programa específico para o ensino da língua portuguesa, os alunos imigrantes aprendem com seus colegas brasileiros. “Fizemos uma parceria com o Centro de Apoio ao Migrante (Cami), cedendo o espaço para que seus professores ministrem as aulas de língua portuguesa, mas a presença de alunos interessados é muito tímida. A comunidade boliviana, por exemplo, é bastante reservada por questões várias e há preconceito por parte de alunos brasileiros em relação aos bolivianos, principalmente no segundo ciclo do Ensino Fundamental”, avalia o coordenador Jailson Miranda Monte.

Para aumentar a integração dos alunos e de suas famílias à comunidade escolar, com o objetivo de valorizar suas culturas e línguas de origem, a escola promove feiras culturais e reuniões de pais, porém elas têm baixa adesão. No entanto, à medida que os alunos imigrantes aprendem a falar a língua portuguesa, eles começam a ter maior interação com os demais. “Percebo que muitos alunos sentem um conflito entre a cultura que recebem de seus pais e a cultura brasileira, o que muitas vezes gera conflitos. Ao aprender a língua portuguesa, eles se sentem mais integrados e participam mais do cotidiano escolar”, diz Jailson.


Colaboração dos internautas
Agradecemos aos internautas que colaboraram na realização deste material, participando da campanha Multilinguismo no Brasil, realizada de julho a agosto de 2016:
Ana Katy Lazare Gabriel (São Paulo-SP), Anelise Lange (Balneário Camboriú-SC), Cleide Ester Oliveira (Cuiabá-MT), Giovana Nunes Maraschin (Porto Alegre-RS), Leandro Roberto Manera Miranda (Porto Alegre-RS), Margarete Schlatter (Porto Alegre-RS), Maria Pereira Dias (Darcinópolis-TO), Marilene Aparecida Gomes Freitas (Mario Campos-MG), Maristela Juchum (Lajeado-RS), Mônica de Oliveira Bruno (São José-SC), Renata Oliveira Silva (Brasília-DF), Roberta Nery (Jaboatão dos Guararapes-PE), Sonyellen Fonseca Ferreira (Pacaraima-RR).
Os nomes estão reproduzidos aqui conforme foram enviados na campanha.


Design e desenvolvimento dos jogos “Falo daqui que tu falas daí” e “De onde é?”: Thiago Luis de Jesus.



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