Conheça sites e portais gratuitos que trazem diversas indicações de materiais sobre africanidades para trabalhar em sala de aula e aprimorar sua prática pedagógica
Por Stephanie Kim Abe
Na semana passada, o Cenpec lançou um vídeo que trata sobre conceitos básicos para uma educação antirracista. Ele é uma produção da Comunidade Cenpec, por meio do projeto Educação para as relações étnico-raciais, e busca dar aquele primeiro passo e sensibilizar as pessoas para olharem as suas próprias práticas e atitudes com relação ao preconceito, racismo e discriminação.
Mas precisamos ir além. Para poder tratar das questões étnico-raciais em sala de aula e saber lidar com esses casos na escola é preciso ter conhecimento sobre a causa, estudar a temática e, cada vez mais, realmente colocar em prática uma educação antirracista.
Por isso, selecionamos alguns portais on-line que trazem conteúdos voltados para profissionais da educação que querem saber mais e ter acesso a materiais e práticas pedagógicas com o olhar para a educação das relações étnico-raciais nas escolas. Confira!
Vídeo Por que estudar literatura afro-brasileira?
Faz sentido falar em literatura negra? Fazer essa distinção é reforçar preconceito? Como a literatura afro-brasileira contribui para a formação de professores? Essas são algumas das perguntas que Esdras Soares, professor e pesquisador de literatura afro-brasileira e educação das relações étnico-raciais, responde nesse vídeo didático produzido pelo Instituto Claro.
“A literatura brasileira vem de um histórico de representação negativo das pessoas negras”, diz ele. E essa situação só começa a mudar quando os negros começam a produzir suas próprias narrativas. “Quando eles começam a escrever seus próprios livros, a gente percebe uma mudança radical na representação dos personagens negros”.
Veja mais abaixo:
Plataforma Ancestralidades
De termos e conceitos (como colorismo, feminismo negro e reparação) a marcos históricos, a Plataforma Ancestralidades traz muito conteúdo informativo que buscam resgatar e valorizar os saberes, as histórias e as culturas da população negra e dos povos originários. Os conteúdos estão dispostos em eixos de Democracia e Direitos Humanos, Arte e Cultura e Ciência e Tecnologia. Há também biografias de personalidades negras famosas e pesquisas sobre narrativas emergentes. A plataforma é uma iniciativa da Fundação Tide Setúbal e o Itaú Cultural.
No site da Escola Municipal Professor Edgar da Mata Machado (EMPEMM) de Belo Horizonte (MG), criado pelos(as) educadores(as) da instituição escolar, há uma área chamada Afroteca, onde há indicações de produções audiovisuais infantis, livros, leituras e brincadeiras africanas para outros profissionais da educação. Uma inspiração para demais escolas e redes que queiram compartilhar os seus achados e conhecimentos sobre a temática.
Nesse portal, há um rico acervo de material de apoio didático literário sobre africanidade, voltado para educadores(as), alunos(as) e demais interessados(as). As categorias e temas são diversas: alimentação, dicionários e gramáticas, histórias em quadrinhos, poemas e poesias, jogos e brincadeiras, religião e espiritualidade e por aí vai. Há obras que versam sobre políticas públicas, outras sobre arte africana, e há autores(as) africanos(as) e afro-brasileiros(as). Todos os materiais disponibilizados para download foram autorizados pelas(os) autoras(es).
É um dos poucos periódicos nacionais dedicados inteiramente a temas africanos, afro-brasileiros e afro-latinos, com publicações trimestrais on-line e gratuitas. Entre os temas que orientam a publicação, estão a história do negro no Brasil, a educação étnico-racial, relações raciais, preservação do patrimônio e territorialidades negras e processos de construção identitária e cultural.
Os artigos, relatórios de pesquisa e resenhas fazem parte do Espaço Acadêmico, enquanto em Colunas é possível encontrar textos que abrangem temas diversos como saúde, beleza, finanças e cinema). Há também indicações de fontes de pesquisa, que inclui centros culturais, bibliotecas e museus brasileiros e internacionais, e suplementos que trazem subsídios para professores(as) e alunos(as) da educação básica. A revista é uma iniciativa de um grupo que envolve professores(as), pesquisadores(as), estudantes, técnicos(as) e especialistas.
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