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    Convivência e relações na escola

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    Ataques violentos, alguns letais, à instituições de ensino alarmaram toda a comunidade escolar e colocaram a pauta da violência contra as escolas no centro das discussões do Ministério da Educação (MEC).

    O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 também trouxe o tema da violência contra e nas escolas por meio dos dados da Prova Brasil 2021, mostrando que são diversas as violências que ocorrem no ambiente escolar. 

    Em 2021, 669 escolas públicas (0,9%) tiveram que interromper suas aulas por episódios de violência, como tiroteios, bala perdida ou roubos. Ainda de acordo com o Anuário, no Rio de Janeiro, em relação aos demais estados do Brasil, a escola é quase 8 vezes mais perigosa de se frequentar por causa do fogo cruzado entre polícia e criminosos. Além disso, 37,6% das escolas públicas brasileiras relatam casos de bullying, 15,5% de discriminação e 2,3% de assédio sexual.

    Diante desse cenário, como as escolas devem agir? Que medidas de segurança são mais efetivas ou que práticas pedagógicas podem ajudar na prevenção de ataques violentos?

    O terceiro episódio do podcast Educação na ponta da língua se debruça sobre esse tema, focando em uma premissa particular e importante: um clima escolar positivo pode incidir tanto no enfrentamento da violência escolar, como também na melhoria das aprendizagens.

    O bate-papo sobre o que é necessário para um bom clima escolar na prática tem a participação de dois especialistas: Flávia Vivaldi e Adriano Caetano Rolindo. Há ainda o relato da coordenadora pedagógica Ana Amélia Ferreira da Silva, da rede municipal de Guaramiranga (CE), sobre a dinâmica de convivência e clima escolar na rede de ensino em que atua.

     


    Confira o episódio em uma das plataformas:

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    Saiba mais sobre as(os) participantes deste episódio:

    Flávia Vivaldi é doutora e mestra em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em relações interpessoais e desenvolvimento da autonomia moral na escola. Atuou como Secretária Municipal de Educação de Poços de Caldas (MG).  Sua pesquisa mais recente teve como foco investigar a relação entre a função social da escola e a melhoria da convivência nesse ambiente.

    Adriano Caetano Rolindo é doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde apresentou a tese Afetos que movem o coletivo: o trabalho da diretora de escola na construção da qualidade social (2021). É diretor titular de cargo na educação infantil da Secretaria da Educação no município de Campinas (SP).