Criado em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional dos Povos Indígenas celebra as contribuições culturais dessas populações para a humanidade. A data é resultado da atuação de representantes de povos indígenas de diversas regiões do globo terrestre, denunciando os constantes ataques sofridos por essas comunidades em seus territórios.
Mas afinal quem são povos indígenas?
São denominados aborígenes, nativos, originários, autóctones ou indígenas os povos que habitavam determinada região geográfica antes da sua invasão e colonização por outra população. Segundo definição técnica da ONU em 1986:
As comunidades, os povos e as nações indígenas são aqueles que, contando com uma continuidade histórica das sociedades anteriores à invasão e à colonização que foi desenvolvida em seus territórios, consideram a si mesmos distintos de outros setores da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos.
(O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. UNESCO/MEC, 2006.)
Fonte: ONU News
10 curiosidades sobre povos indígenas “Existem cerca de 370 a 500 milhões de indígenas no mundo, espalhados por 90 países. Eles vivem em todas as regiões geográficas e representam 5 mil culturas diferentes.” Confira mais informações na reportagem da ONU.
Os indígenas têm direito, a título coletivo ou individual, ao pleno desfrute de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais reconhecidos pela Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o direito internacional dos direitos humanos.”
(ONU, 2007.)
No Brasil, esta data e a Declaração é um apoio necessário aos cerca de 850 mil indígenas que habitam o território nacional, divididos em mais de 200 etnias, segundo o último levantamento feito pelo Censo Demográfico (IBGE, 2010. O próximo Censo, que seria realizado este ano, foi adiado para 2021 por conta da pandemia de Covid-19.)
Cultura indígena no Portal CENPEC
A seguir, confira a seleção de reportagens, entrevistas, oficinas e outros materiais sobre os povos originários do Brasil produzidos pelo CENPEC Educação.
Foto: Portal CENPEC
Cultura ameríndia em tela: Festival de Cinema Indígena On-line (UNESCO em 2019)
Com foco na América Latina e Caribe, a mostra é composta por longas e curta-metragens que destacam a diversidade linguística e cultural das populações originárias. O Brasil participa com produções dos povos Kalapalo e Kawaiwete. Veja mais.
Escola indígena Mintngwe Nimboea, Ubatuba (SP). Foto: arquivo pessoal
Alfabetização e letramento indígena Quantos idiomas ameríndios são falados no Brasil? Como são as escolas indígenas? Como trabalham a alfabetização e o letramento dessas populações? Que palavras do português brasileiros são heranças dos nossos povos originários? Saiba na reportagem especial produzida em 2016 pela Plataforma do Letramento (CENPEC). Confira.
Foto: arquivo pessoal Devair Fiorotti
Panton pia’: histórias ameríndias ao lado da história brasileira Entrevista com o professor Devair Fiorotti (UFRR) sobre projeto envolvendo as artes verbais dos povos originários de Roraima: “Aqui estamos cercados por indígenas, convivemos com eles no dia a dia. Foi quando me perguntei por que não estudar as histórias desses povos”, conta Devair. Leia mais.
Foto: Portal CENPEC
Oficina Culturas ameríndias na escola Existe diferença em falar índio ou indígena? Quantos povos originários existem hoje no Brasil? Quais são seus direitos e suas lutas, e por que conhecê-los? E de que maneira trabalhar esse tema em espaços educativos? Conheça a proposta.
A educação pelo olhar guarani Quais são os diálogos e desencontros entre a escola e a cultura tradicional dos povos originários? Qual é o papel da ancestralidade na educação indígena? Como a visão de pesquisadores, professores e mestres ameríndios pode contribuir para a construção de uma educação plural em nosso país? Esses foram alguns debates do II Seminário de Etnologia Guarani (USP, 2019). Acompanhe.
Foto: Portal CENPEC
Oficina: A cultura indígena dançada e cantada A dança e a música são linguagens artísticas que expressam a cultura, modo de ver e de pensar o mundo de seus povos. Conhecer essas manifestações é um caminho para ampliar o repertório cultural e promover o respeito à diversidade. Confira.
Marcha das mulheres indígenas (Brasília, 2019). Foto: Andressa Zumpano/CPT-MA
Defesa dos territórios e futuro do planeta Terra “É uma experiência ímpar, assim como a cada ida às aldeias perto de casa são vivências únicas, sempre de muito aprendizado, da língua, da cultura, da complexidade do modo diferente de vida do outro”, relata o pesquisador Fabio Cardias (UFMA) sobre participação no Congresso Internacional dos Povos Indígenas (Brasília, 2019). Leia mais.
Foto: Portal CENPEC
Oficina Brincadeiras indígenas do Xingu As brincadeiras são parte fundamental da cultura de um povo. A proposta é, com base na cultura do brincar, reconhecer as semelhanças e diferenças da infância em outros povos que coabitam o território nacional, a fim de promover o respeito e a valorização da diversidade cultural. Confira.
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