Coisas Boas da Minha Terra

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Coisas Boas da Minha Terra

Investidores

Fundação Telefônica

Parceria

Fundação Vanzolini e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP)

Objetivo

Divulgar, entre estudantes e educadoras(es), as possibilidades de utilizar a internet como espaço para ensino, estudo, aprendizagem, comunicação e produção de conhecimento e incentivar escolas a incorporar uma metodologia de trabalho pedagógico baseada na aprendizagem colaborativa em rede.

Abrangência

Municípios do estado de São Paulo

Público

Docentes, diretoras(es) de escola, coordenadoras(es) pedagógicas(os), supervisoras(es) de ensino, técnicas(os) do poder público.

Produtos

Publicação: Conexões da Vida: o letramento digital mudando histórias. Cenpec, 2008.

Vídeo: Coisas Boas da Minha Terra. Cenpec, 2005. 

Vigência

2004 – 2007

Premiações

Prêmio Construindo a Nação

  • Instituição: Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania. Ano: 2005

Prêmio Mário Covas

  • Categoria: Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação. Instituição: Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo e Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap). Ano: 2006


Sobre o projeto

A Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) da SEE-SP manifestou o desejo de criar um projeto cujo foco de trabalho fosse incentivar o protagonismo das(os) alunas(os)-monitoras(es) das salas de informática e fortalecer sua relação com as(os) professoras(es. 

Dessa forma, surgiu a ideia de atrelar esse projeto ao uso dos recursos de pesquisa, comunicação e publicação de conteúdos disponíveis no ambiente Comunidade Virtual do Portal EducaRede. Para incentivar a participação das escolas, já que não se tratava de convocação e sim de adesão, o mote foi sugerir a valorização do patrimônio material e imaterial das cidades paulistas e a oportunidade de sua divulgação na internet. O projeto recebeu o nome de Coisas Boas da Minha Terra. 

O projeto visou, portanto, à promoção do aprendizado colaborativo em rede por meio da valorização da cultura e da história de 200 municípios paulistas, e viabilizou a criação e o desenvolvimento de redes virtuais de aprendizagem administradas e alimentadas pelas 800 escolas participantes, mobilizando um total de 1.600 professores, 48 mil estudantes e 2.400 alunas(os)-monitoras(es). 

A Secretaria da Educação criou, assim, a figura da(o) “aluna(o)-monitora(or)” com o objetivo de atender à demanda da rede pública do estado pela potencialização do uso da Sala Ambiente de Informática (SAI), e o Cenpec utilizou essas(es) alunas(os)-monitoras(es) como a figura motivadora dentro da comunidade escolar para a otimização do projeto. Elas(es) foram sensibilizadas(os) a participar das questões pedagógicas da escola além de favorecer a parte da tecnologia.

O projeto permitiu a formação docente para trabalhar a aprendizagem em rede, ou seja, os participantes aprenderam e se desenvolveram interagindo entre si e com o entorno social. A metodologia enfatizou também a questão da autoria. Cada escola apresentou os resultados de seus trabalhos no Portal EducaRede, com a publicação direta de poesias, redações, desenhos e imagens, além de arquivos de áudio e vídeo.

Após conhecerem melhor o lugar onde vivem, os participantes do projeto Coisas Boas desenvolveram ações de intervenção para melhoria da realidade da escola e/ou do entorno. Por isso, o projeto mudou de nome e passou a ser chamado “Coisas Boas Para Minha Terra”.