Quiz: Teste seus conhecimentos sobre o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Saiba o porquê da data, a história por trás dela e o que ela tem a ver com a educação
Você sabia que hoje, dia 25 de julho, é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha? A data está relacionada à luta contra o racismo e a opressão de gênero e busca jogar luz às questões que, infelizmente, ainda se fazem presentes na sociedade brasileira e mundial hoje em dia.
Que tal mergulhar na data e na sua história por meio de um quiz? Preparamos seis perguntas para você saber mais sobre a data e sobre como você também pode fazer parte dessa luta.
Confira abaixo!
Lélia Gonzales e a amefricanidade
Uma das maiores intelectuais brasileiras, a mineira Lélia Gonzales (1935-1994) foi uma das ativistas mais influentes do Movimento Negro brasileiro, tendo participação destacada em um de seus momentos mais significativos: a fundação em 1978, no município de São Paulo, do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (MNUCDR, sigla mais tarde reduzida para MNU). Entre outras bandeiras, o MNU denunciava a falácia do mito da democracia racial, exigia o fim da violência e da discriminação sofrida pelas pessoas negras, além de reivindicar políticas públicas em prol da comunidade afro-brasileira.
Capa: reprodução
Bacharel em Filosofia pela Universidade Estadual da Guanabara (atual UERJ), Lélia foi professora universitária na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Autora dos livros Lugar de negro, em coautoria com Carlos Hasenbalg (1982), e Festas populares no Brasil, (1987), Lélia chamou atenção para o sexismo dentro do Movimento Negro, que muitas vezes impunha silenciamento às mulheres. Em suas palavras, “os companheiros de movimento reproduzem as práticas sexistas do patriarcado dominante e tratam de excluir-nos dos espaços de decisão”.
Lélia criou o conceito de “amefricanidade” para tratar da construção de uma identidade étnica relativa às(aos) afrodescendentes americanas(os), identidade esta que incorpora dinâmicas culturais, especialmente aquelas que se opõem ao sistema de dominação racista.
… a afirmação de que todos são iguais perante a lei assume um caráter nitidamente formalista em nossas sociedades. O racismo latinoamericano é suficientemente sofisticado para manter negros e índios na condição de segmentos subordinados no interior das classes mais exploradas, graças à sua forma ideológica mais eficaz: a ideologia do branqueamento. Veiculada pelos meios de comunicação de massa e pelos aparelhos ideológicos tradicionais, ela reproduz e perpetua a crença de que as classificações e os valores do Ocidente branco são os únicos verdadeiros e universais.”
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