A ReSolution simula, em ambiente digital, as dinâmicas de localização residencial dos grupos populacionais e mostra os reflexos da segregação urbana e diferenças de acessibilidade ao trabalho. Além disso, permite a visualização simultânea do mapa e do gráfico equivalente na variável selecionada – a educação é uma delas – e escolher locais específicos para consulta por região de interesse e temas.
Mapa dinâmico e interativo da plataforma ReSolution, com temas e variáveis disponíveis no box de informação no canto direito da imagem. Fonte: ReSolution.
Na College London, Marques e outros pesquisadores desenvolveram o DataShine, sistema que produz mapas on-line do censo britânico e fornece dados de grande volume sobre o país, em grande velocidade.
Daí, surgiu a ReSolution, que tem base exatamente em estudos sobre segregação e acessibilidade realizados em Londres e na Grande São Paulo, para fins comparativos entre as duas localidades, a partir de uma colaboração financiada pela FAPESP e pelo Economic and Social Research Council (ESRC-UK). Da parte britânica, a coordenação ficou com a CASA-UCL; e a Birkbeck, Universidade de Londres.
Variáveis e indicadores
Atualmente coordenada pelo próprio Eduardo Marques, a ReSolution trabalha com indicadores de demografia, raça, imigração, religião, educação, renda e trabalho e agregou dois novos indicadores: acessibilidade e segregação urbana. No total, além dos indicadores principais, são 97 variáveis absolutas e relativas.
Os dois novos indicadores possibilitam identificar e quantificar, no espaço urbano, questões como oportunidades de acesso a postos de trabalho, por meio de indicações de acessibilidade, com base no local onde se mora e no meio de transporte disponível.
O portal ReSolution mostra nos mapas de acessibilidade quantas oportunidades de emprego se consegue alcançar a partir do seu local de origem [moradia], considerando o tempo de viagem.”
Mariana Giannotti, coordenadora de Transferência do CEM e professora da Escola Politécnica da USP
Parceria com o exterior
Os dados da base são fruto de censos, pesquisas e levantamentos feitos em São Paulo e que serviram de comparativo para a capital britânica, a partir do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também foi utilizada a pesquisa Origem e Destino 2007, do Metrô de São Paulo, pela equipe de Mariana Giannotti, para levantamento dos tempos de viagem e cálculos para os índices de acessibilidade.
Prédio Wilkins na UCL, em Londres. Foto: David Ilife, licença CC BY-SA 3.0.
Além disso, parte das informações presentes no mapa foram fornecidas pela equipe da pesquisadora Flávia Feitosa, professora da Universidade Federal do ABC (UFABC) e membro da CEM.
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